Vereadores intervêm após bloqueio acesso usado por moradores na Vila do Sucesso
Por Redação SBR
Publicado em 19/11/2025 05:00
Bauru e região
Reprodução: Câmara Municipal de Bauru

Uma intervenção realizada na manhã desta terça-feira (18/11) provocou indignação entre moradores da Vila do Sucesso, antigo bairro Ferradura Mirim. O proprietário de um terreno na comunidade utilizou uma máquina pá carregadeira para fazer a limpeza do local e, durante o processo, fechou o acesso à Quadra 7 da Avenida Santa Beatriz da Silva — passagem utilizada diariamente por pedestres e veículos.

 

O bloqueio afetou diretamente o fluxo de moradores e trouxe preocupação ainda maior devido à presença de duas instituições socioeducativas localizadas na região: o Centro Espírita Amor e Caridade (CEAC) e o Centro Socioeducativo Irmã Adelaide. Os projetos atendem crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo atividades educativas, esportivas e sociais que contribuem para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

 

Com a circulação interrompida, pais relataram que o trajeto até as instituições ficaria mais longo e cansativo, ultrapassando um quilômetro adicional. A medida gerou protestos espontâneos de moradores, que defenderam a manutenção do acesso como essencial à rotina das famílias e ao funcionamento das atividades sociais.

 

Diante da tensão, os vereadores Marcos Antonio de Souza e Antonio Carlos Domingues estiveram no local para acompanhar a situação. Em diálogo com o representante legal do imóvel, o vereador Marcos Antonio de Souza solicitou a imediata reabertura do caminho, destacando o impacto direto na comunidade e nas crianças atendidas pelos projetos.

 

A situação levou à elaboração de um ofício encaminhado à Prefeita, no qual os vereadores solicitam uma solução definitiva para o impasse envolvendo o terreno de 3.416 metros quadrados, localizado entre as quadras 6 e 7 da Avenida Santa Beatriz da Silva, ao lado do CEAC e do Centro Socioeducativo Irmã Adelaide, que, apesar de ser propriedade particular, vem sendo utilizado como via pública pelos moradores.

 

Enquanto aguardam uma resposta do Poder Executivo, moradores permanecem mobilizados e temem que o bloqueio possa voltar a ocorrer, comprometendo a rotina de quem depende do acesso para chegar aos projetos sociais e se deslocar pela região.

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